A história do Centro de Estudos de Bioética (CEB) está intimamente ligada ao surgimento da Bioética em Portugal. Em 1986, um “Grupo de Reflexão” começou a reunir-se informalmente para discutir questões sobre a aplicação das biotecnologias à vida humana. Estas reuniões nasceram das preocupações dos futuros membros fundadores, que, nas suas destacadas atividades profissionais, procuravam proteger a dignidade da vida humana, guiados por valores humanistas e personalistas.
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Inicialmente, o grupo era composto por profissionais ilustres de diversas áreas académicas, todos unidos pela missão de promover a ciência como um meio de valorização da pessoa humana, orientada por princípios éticos. Num contexto de avanços biotecnológicos significativos, a fundação do CEB em 9 de dezembro de 1988 representou a formalização dessa missão e a criação da primeira instituição de bioética em Portugal, colocando o país na vanguarda da reflexão e ação bioética na Europa.
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Os primeiros órgãos sociais do CEB incluíam renomados médicos, juristas e sacerdotes, além de um filósofo, que juntos procuravam harmonizar as suas disciplinas num humanismo comum. Este esforço inicial resultou na constituição do CEB e na publicação regular dos “Cadernos de Bioética”, marcos importantes para a Bioética em Portugal.
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Com o tempo, surgiram outras organizações de bioética, cada uma com as suas próprias visões, mas o CEB manteve uma presença influente tanto na sociedade quanto no meio académico.
 
Através de colaborações internacionais, como os encontros Luso-brasileiros de Bioética, o CEB ampliou seu impacto, apesar de enfrentar desafios e mudanças no panorama bioético nacional.

Reconhecendo a necessidade de revitalização, o CEB prepara-se para um futuro promissor, buscando revigorar suas atividades e reafirmar seu compromisso com a reflexão bioética humanista.